14 de maio de 2024

Suspeitos de participar de estupro coletivo são presos em Praia Grande

Jovem de 24 anos teria sido vítima de estupro coletivo em Praia Grande no final de outubro


Por Folhapress Publicado 06/11/2021
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suspeitos de participar de estupro coletivo
Mandados de prisões temporárias foram cumpridos nesta quinta em Praia Grande – Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma operação da Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de participar de estupro coletivo de uma estudante de 24 anos em Praia Grande, litoral de São Paulo.

O crime, de acordo com a vítima, ocorreu em 24 de outubro, dentro da casa de um dos detidos, que ela havia conhecido na praia.


No dia do crime, os suspeitos de participar do estupro coletivo cometeram o ato sexual enquanto a vítima estava embriagada, tornando o caso como estupro de vulnerável, já que ela não tinha condições de consentir, segundo a Polícia Civil.

PRISÕES


As prisões, que ocorreram na manhã de quinta-feira (4), contaram com agentes da Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e do GOE (Grupo de Operações Especiais) de Santos.


A polícia não divulgou os nomes dos quatro presos. A reportagem não conseguiu contato com suas defesas.


A polícia chegou até os suspeitos de participar de estupro coletivo após diligências na área em que houve o crime.

A delegada titular da Delegacia da Defesa da Mulher de Praia Grande, Lyvia Cristina Bonella, em entrevista à reportagem explicou que, durante uma das incursões, a vítima teria reconhecido a casa como o local em que ocorreu o estupro.

Próximo dali estava transitando um homem, que ela identificou como um daqueles que havia a estuprado.


Levado para delegacia com os outros suspeitos de praticar o estupro coletivo, eles narraram suas versões sobre o fato, mas não ficaram detidos.

INVESTIGAÇÃO DO ESTUPRO COLETIVO


Após a Justiça aceitar o pedido de prisão temporária, as equipes da Polícia Civil montaram uma operação para efetuar as prisões. A polícia apreendeu 3 celulares.


Uma mulher de 22 anos, procurada pela Justiça por crime de roubo em 2018, teve sua condução para a delegacia.

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Equipes do GOE atuaram na prisão dos suspeitos de estupro coletivo em Praia Grande – Foto: Divulgação/Polícia Civil


À reportagem, a delegada Lyvia Cristina Bonella detalhou como a mulher teria conhecido os homens presos.

“Ela estava na praia, e conheceu um grupo de pessoas. Dali, eles foram para uma adega, beberam. Um dos rapazes que ela conheceu e estava ficando convidou o grupo para ir para a casa dele.”


De acordo com a delegada, a jovem estava embriagada na chegada à residência, mas relatou que tinha intenção apenas de se relacionar com um dos homens, aquele com quem ela havia ficado na praia.

No entanto, os outros teriam passado a cometer o abuso dentro do imóvel.


Em seguida, os suspeitos de praticar o estupro coletivo resolveram pedir comida por meio de aplicativo de celular.

Assim que o entregador chegou, ele teria sido convidado para entrar na casa e participar da violência sexual, contou Bonella.


“Ele [o motoboy] não assume, mas três das pessoas que foram ouvidas, entre elas, pessoas que confessaram o crime, falam que o motoboy participou”, diz.


A delegada informou, enfim, que, pela situação em que se derem os fatos, não se trata de uma questão de ser forçado ou não o ato sexual.

“A questão é que a moça estava totalmente embriagada, sem condições de consentir, e eles praticaram relação sexual com ela completamente embriagada. Por isso que seria um estupro de vulnerável, porque ela não tinha condições de consentir.”