15 de maio de 2024

Gal Costa morre aos 77 anos

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista e a causa da morte é desconhecida


Por Folhapress Publicado 09/11/2022
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Gal Costa morre aos 77 anos
Gal Costa – Foto: Divulgação/Everson Rocha

Gal Costa, uma das maiores vozes da música popular brasileira, morreu na manhã desta quarta-feira (9), aos 77 anos. A confirmação foi feita pela assessoria de imprensa da artista. A causa da morte ainda não teve sua divulgação.


A cantora era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no último fim de semana. Mas, teve sua participação cancelada de última hora.

CIRURGIA

De acordo com sua equipe, Gal Costa precisava se recuperar após retirar um nódulo na fossa nasal direita e ficaria fora dos palcos até o final de novembro, seguindo recomendações médicas.


A cirurgia ocorreu em setembro, pouco após sua apresentação em outro festival de música em São Paulo, o Coala. De lá para cá, ela não havia voltado aos shows, mas já tinha datas da turnê As Várias Pontas de uma Estrela marcadas para dezembro e janeiro.

GAL COSTA


Nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos em Salvador, na Bahia, em 1945, Gal Costa sempre foi incentivada pela mãe a seguir carreira na música. Já o pai, morto em sua adolescência, foi uma figura ausente.


No começo da vida adulta, ela trabalhou como balconista de uma loja de discos na capital baiana, a Roni Discos, uma das principais da cidade. Logo depois, no início dos anos 1960, foi apresentada a Caetano Veloso, encontro a partir do qual foi criado um vínculo pessoal a artístico que perduraria até sua morte.

REVOLUÇÃO DAS VOZES E COSTUMES NA MÚSICA BRASILEIRA


Gal foi uma revolução das vozes e dos costumes na música brasileira desde seu surgimento na cena nacional, nessa mesma década.


Em seguida, aproximou-se ainda adolescente aos também baianos Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, com quem integraria o grupo conhecido como Doces Bárbaros, responsável mais tarde por um disco definidor da década de 1970.


Tinha ainda pouco mais de 20 anos quando participou do álbum “Tropicália ou Panis et Circencis”, pedra fundamental do movimento tropicalista. Logo depois, em 1971, fez um dos espetáculos de maior repercussão da história da MPB, “Fa-Tal”, que viraria também um álbum cultuado.