09 de maio de 2024

Piracicaba confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Trata-se de um homem de 38 anos, sem histórico de viagem ao exterior


Por Redacao 019 Agora Publicado 31/07/2022
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A Prefeitura de Piracicaba confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos na cidade. Trata-se de um homem de 38 anos, sem histórico de viagem ao exterior.

O primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox) em Piracicaba foi confirmado neste domingo (31) pelo Governo de São Paulo.

De acordo com a nota da Prefeitura “O paciente está em isolamento e sendo acompanhado pelo Cedic (Centro de Doenças Infecto Contagiosas), onde recebe o tratamento para a doença”.

CASOS DE VARÍOLA DOS MACACOS NA REGIÃO



Santa Bárba D´Oeste também tem uma notificação de caso de varíola dos macacos. De acordo com a Secretaria da Saúde o paciente é um homem de 30 anos, também sem histórico de viagem ao exterior.

Igualmente, em Limeira, a Secretaria Municipal de Saúde, informou na última sexta-feira (29), que investiga um caso suspeito da doença. A paciente é do sexo feminino, sem histórico de viagem a regiões endêmicas ou para a capital de São Paulo.

Até este domingo (31), o estado tem 1.031 casos de varíolas dos macacos.


VARÍOLA DOS MACACOS

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;


Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;


Da mãe para o feto através da placenta;


Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;


Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.