A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença crônica que tem como principal sintoma a dor nas costas. Para se ter uma ideia do seu impacto, a EA pode causar a perda de até 46 dias de trabalho no ano, uma taxa três vezes maior que a da população em geral1. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado têm o poder de reduzir os impactos negativos na vida do paciente e, diante desse cenário, a Sociedade de Reumatologia de Brasília em parceria com a Novartis se unem e lançam uma ferramenta que auxilia na identificação da doença e orienta possíveis pacientes a procurar um especialista.
A EA tem maior incidência em indivíduos com menos de 40 anos de idade, logo, no auge da idade produtiva1.A inflamação nas articulações na coluna também pode atingir articulações presentes na região das nádegas e são piores após o repouso, sobretudo pela manhã2. Além dos sintomas, que podem ser incapacitantes, o diagnóstico da doença, comumente confundida com uma dor nas costas comum, é outro desafio. “Pacientes em estágios iniciais da EA apresentam sintomas clínicos da doença, porém geralmente não demonstram alterações estruturais em radiografias, sendo necessário, algumas vezes, solicitação de exames de alta complexidade como ressonância magnética”, explica a doutora Jamille Nascimento Carneiro, Presidente da Sociedade de Reumatologia de Brasília.
Doutora Jamille comenta que a chegada ao diagnóstico é uma jornada nem sempre bem-sucedida do paciente de EA, uma vez que exige do médico reumatologista experiência e familiaridade com o tema. Esse é princípio que guia o Shortway, web aplicativo que auxilia no diagnóstico e orienta o paciente, caso este apresente sintomas condizentes com a EA, a procurar o médico mais próximo de sua residência. O questionário, que pode ser respondido em menos de 30 segundos, pode ser acessado aqui.
Além disso, o QR code que dá acesso ao formulário elaborado exclusivamente para a população de Brasília estará disponível no site da Sociedade de Reumatologia de Brasília (SRB), nas mídias sociais da SRB (facebook e instagram) e em totens, cartazes e panfletos distribuídos pela cidade. “Um dos objetivos da campanha é analisar os resultados e entregá-los aos gestores em saúde, para avaliação do andamento atual do fluxo de encaminhamento de pacientes com sintomas sugestivos de EA ao reumatologista, para busca de estratégias de melhorias do mesmo promovendo maior acesso à saúde e interação entre os pacientes, assistência básica de saúde e atendimento do reumatologista no setor público e privado”, completa.
O tratamento medicamentoso da EA inclui anti-inflamatórios não esteroidais, glicocorticoides e medicamentos modificadores do curso da doença e medicamentos biológicos, disponíveis no SUS em segunda linha. Os objetivos do tratamento e papel dos imunobiológicos bem como das demais drogas são reduzir os sintomas, manter a flexibilidade axial e a postura, reduzir as limitações funcionais, manter habilidade laboral e reduzir complicações associadas à doença3, 4.
Veja, abaixo, os locais onde é possível fazer o teste de EA:
Site Sociedade de Reumatologia: reumatodf.com.br
Instagram: @reumatobsb
Facebook: Sociedade de Reumatologia de Brasília
Totens, cartazes e panfletos distribuídos pela cidade.
Sobre a Novartis
A Novartis está reimaginando a medicina para melhorar e ampliar a vida das pessoas. Como líder mundial em medicamentos, utilizamos tecnologias científicas e digitais inovadoras para criar tratamentos transformadores em áreas de grandes necessidades médicas. Em nossa busca por novos medicamentos, somos constantemente classificados entre as principais empresas do mundo que investem em pesquisa e desenvolvimento. Os produtos da Novartis alcançam quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo e estamos encontrando maneiras inovadoras de expandir o acesso aos nossos tratamentos mais recentes. Cerca de 125 mil pessoas de mais de 140 nacionalidades trabalham na Novartis em todo o mundo. Saiba mais em http://www.novartis.com.br
Referências:
- Frauendorf Renata, Pinheiro Marcelo de Medeiros, CiconelliRozana Mesquita. Variáveis relacionadas com perda da produtividade no trabalho em pacientes com espondilite anquilosante. Bras. Reumatol. 2013; 53 (3): 303-309.
- Van der Heijde D, Ramiro S, Landewé R, Baraliakos X, Van den Bosch F, Sepriano A, et al. 2016 update of the ASAS-EULAR management recommendations for axial spondyloarthritis. Ann RheumDis; 2017; 76 (6) : 978 – 91.
- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Espondilite Ancilosante do Ministério da Saúde. PORTARIA CONJUNTA Nº 25, DE 22 DE OUTUBRO DE 2018
- MINISTÉRIO DA SAÚDE – SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS.