19 de abril de 2024

Dependência Química: como funcionam as clínicas e os tratamentos de recuperação

A ciência e a medicina se unem na tentativa de construir soluções práticas, objetivas e eficientes para quem busca a remissão e o abandono do uso de drogas


Por Redacao 019 Agora Publicado 05/10/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Drogas produzem um impacto contundente na vida das pessoas, afetando praticamente todos os aspectos da sua existência.

A ciência e a medicina se unem na tentativa de construir soluções práticas, objetivas e eficientes para quem busca a remissão e o abandono do uso de drogas.

Apenas no sistema público de saúde, o Ministério da Saúde afirma que os gastos com tratamentos e internações no combate às drogas supera a marca de 1 bilhão de reais anuais e os resultados não têm sido muito animadores.

Não existem estudos muito aprofundados estatisticamente sobre os índices de recuperação de usuários de drogas, mas o que se sabe é que isto está relacionado ao tipo de droga que é tratado.

Drogas naturais costumam possuir um índice maior de recuperação segundo o Uniad (Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas). Usuários de maconha, por exemplo, tendem a superar a taxa de até 5% de recuperados.

Drogas químicas provocam dependência química, que supera o poder de decisão do indivíduo, fazendo com que a taxa de remissão não ultrapasse os 20% em seu pico, mantendo uma média de 10% de recuperações.

Algumas drogas são fulminantes no seu poder viciante, como o crack, por exemplo, que jamais supera a taxa de 10% de recuperação.

O alcoolismo consegue boas taxas de sucesso, superando os 60%.

De qualquer maneira, numa análise direta sobre estes números, já é possível observar que o nível de sucesso no tratamento contra as drogas é preocupante e o sucesso começa no desejo verdadeiro e intenção do usuário em se ver livre deste mal.

Os tratamentos modernos

O processo de tratamento de dependentes e usuários de drogas mudou pouco através dos anos.

Consiste, basicamente, num programa que associa isolamento total ou parcial, medicamentos, atividades reconstrutoras de parâmetros morais e sociais, apoio psicológico e psiquiátrico.

O caminho é multifuncional, onde várias especialidades atuam na busca por melhorias, já que a ação da droga, atinge todo o organismo e assim precisa ser tratado.

O tratamento pode ser voluntário e involuntário, sendo que a primeira situação envolve a concordância do paciente, que resolve entrar para o tratamento de livre e espontânea vontade, reconhecendo a necessidade de apoio para se livrar do problema.

Em alguns casos, os efeitos das drogas são tão devastadores, que um dos primeiros elementos perdidos é o discernimento de autocuidado, o que impede o indivíduo de decidir os melhores caminhos para sua vida, e isto leva à necessidade de internação compulsória, contra a vontade do usuário.

Além do isolamento social, o tratamento observa algumas etapas naturais ao processo, a maioria ligada à abstinência, que é o primeiro inimigo a ser vencido.

Quanto tempo demora um tratamento de internação

Existem clínicas especializadas em diversos níveis e para praticamente todos os patamares socioeconômicos, a partir da classe média, com investimentos de portes variados, mas que podem ser definidos numa faixa entre os 5 e os 20 mil reais por um tratamento de 90 dias, com tudo mais ou menos incluído no pacote.

Nada com menos de 90 dias possui alguma efetividade na maioria dos casos e um tratamento com efeitos consideráveis e maiores taxas de sucesso, costuma durar algo como 6 meses (180 dias) no processo de internação e reconstrução da personalidade.

Neste período, estão envolvidas diversas etapas, com uns primeiros 90 dias de internação direta e exclusiva, onde o paciente não sai da clínica e passa por diversas fases de ações e atividades de início da recuperação, visando a total libertação da necessidade e vontade de consumo.

Depois deste período, outros 90 dias se dividem entre internação parcial, onde o paciente começa, gradativamente, a passar o dia na clínica e retornar para casa, à noite, para dormir, retornando à clínica novamente, todos os dias.

É caro, é dispendioso, é trabalhoso, é desafiador, é agressivo, é sofrido, e nem sempre dá certo.

As drogas para as quais os tratamentos estão mais evoluídos

São muitos os tipos, grupos e variações de drogas e cada uma possui um tipo de ação no organismo, sendo que alguns dos efeitos costumam ser comuns, variando de intensidade de acordo com o grau de sensibilidade e exposição do usuário.

A maior parte das principais drogas possui técnicas de tratamento desenvolvidas de forma específica, embora o ciclo de tratamento seja muito próximo, um do outro.

Cocaína, heroína, crack, maconha, ecstasy e LSD costumam ser as mais comuns e de maior impacto social, pois são exatamente estas as de maior consumo.

O álcool também é uma droga de forte impacto na sociedade, causando problemas severos em sua utilização e, principalmente, abuso. Grupos de apoio e interação, como o AA, possui um índice importante de sucesso, fazendo com que o álcool seja a droga de maior remissão entre todas as demais, pois sua libertação está fortemente vinculada à vontade do usuário de se ver livre do vício, o que costuma ser um motivo de intenso orgulho para aqueles que conseguem vencer o desafio.

Tratamento com Ibogaína

IBTA, Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas situado em Paulínia interior de SP é pioneiro no tratamento com ibogaína no Brasil. Desde 2001 vem utilizando a ibogaína para tratamento de dependentes químicos alcançando resultados superiores à 70% de recuperados.

Premiados desde 2017 com os prêmios The Winner Award e Latin American Quality Institute Award por oferecer o melhor tratamento contra dependência química da América Latina usando a ibogaína, vem se destacando com o método de 5 dias de tratamento com qualidade, segurança e profissionais altamente capacitados para atender seus pacientes.

O IBTA oferece ainda um tour virtual para conhecer clínica.

O tratamento à base de Ibogaína por si só é altamente seguro, porém para uma realização com maior segurança é preciso que o paciente esteja em abstinência por um período para garantir a eficácia do tratamento.

“A Ibogaína chega como uma esperança avassaladora, que vem apresentando resultados efetivos e já começa a ser acessível para todos aqueles que estão mais conectados com a evolução do universo científico no que se refere a tratamentos de dependência do uso de drogas.” comenta Rogério Souza, fundador e diretor do IBTA.