Uma operação da Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de participar de estupro coletivo de uma estudante de 24 anos em Praia Grande, litoral de São Paulo.
O crime, de acordo com a vítima, ocorreu em 24 de outubro, dentro da casa de um dos detidos, que ela havia conhecido na praia.
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No dia do crime, os suspeitos de participar do estupro coletivo cometeram o ato sexual enquanto a vítima estava embriagada, tornando o caso como estupro de vulnerável, já que ela não tinha condições de consentir, segundo a Polícia Civil.
PRISÕES
As prisões, que ocorreram na manhã de quinta-feira (4), contaram com agentes da Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande e do GOE (Grupo de Operações Especiais) de Santos.
A polícia não divulgou os nomes dos quatro presos. A reportagem não conseguiu contato com suas defesas.
A polícia chegou até os suspeitos de participar de estupro coletivo após diligências na área em que houve o crime.
A delegada titular da Delegacia da Defesa da Mulher de Praia Grande, Lyvia Cristina Bonella, em entrevista à reportagem explicou que, durante uma das incursões, a vítima teria reconhecido a casa como o local em que ocorreu o estupro.
Próximo dali estava transitando um homem, que ela identificou como um daqueles que havia a estuprado.
Levado para delegacia com os outros suspeitos de praticar o estupro coletivo, eles narraram suas versões sobre o fato, mas não ficaram detidos.
INVESTIGAÇÃO DO ESTUPRO COLETIVO
Após a Justiça aceitar o pedido de prisão temporária, as equipes da Polícia Civil montaram uma operação para efetuar as prisões. A polícia apreendeu 3 celulares.
Uma mulher de 22 anos, procurada pela Justiça por crime de roubo em 2018, teve sua condução para a delegacia.
À reportagem, a delegada Lyvia Cristina Bonella detalhou como a mulher teria conhecido os homens presos.
“Ela estava na praia, e conheceu um grupo de pessoas. Dali, eles foram para uma adega, beberam. Um dos rapazes que ela conheceu e estava ficando convidou o grupo para ir para a casa dele.”
De acordo com a delegada, a jovem estava embriagada na chegada à residência, mas relatou que tinha intenção apenas de se relacionar com um dos homens, aquele com quem ela havia ficado na praia.
No entanto, os outros teriam passado a cometer o abuso dentro do imóvel.
Em seguida, os suspeitos de praticar o estupro coletivo resolveram pedir comida por meio de aplicativo de celular.
Assim que o entregador chegou, ele teria sido convidado para entrar na casa e participar da violência sexual, contou Bonella.
“Ele [o motoboy] não assume, mas três das pessoas que foram ouvidas, entre elas, pessoas que confessaram o crime, falam que o motoboy participou”, diz.
A delegada informou, enfim, que, pela situação em que se derem os fatos, não se trata de uma questão de ser forçado ou não o ato sexual.
“A questão é que a moça estava totalmente embriagada, sem condições de consentir, e eles praticaram relação sexual com ela completamente embriagada. Por isso que seria um estupro de vulnerável, porque ela não tinha condições de consentir.”