14 de maio de 2025

Deputado Miguel Lombardi vota contra aumento do número de deputados federais e novos gastos públicos

Parlamentar critica impacto financeiro e defende cortes de privilégios e investimentos em áreas essenciais


Por Redacao 019 Agora Publicado 07/05/2025
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Deputado Miguel Lombardi vota contra aumento do número de deputados federais e novos gastos públicos
Parlamentar critica impacto financeiro e defende cortes de privilégios e investimentos em áreas essenciais

O deputado federal Miguel Lombardi (PL-SP) votou contra o projeto de lei complementar nº 177/2023, que prevê o aumento do número de deputados federais na Câmara dos Deputados. De acordo com a Diretoria-Geral da Câmara, a medida geraria um impacto orçamentário de R$ 64,8 milhões por ano, valor que deverá ser absorvido no orçamento a partir de 2027, já com a nova composição parlamentar.

Com a aprovação do projeto, o número de deputados passaria de 513 para 531 a partir da legislatura de 2026, ou seja, seriam 18 novos parlamentares no Congresso.

Mais gastos ao país

Miguel Lombardi declarou ser totalmente contrário ao aumento de cadeiras:

Sou contra o aumento do número de representantes na Câmara dos Deputados. A medida não garante mais representatividade nem mais qualidade de vida para as famílias. Além disso, impõe um novo custo de funcionamento da Casa legislativa. Lembrando que quem paga é o contribuinte. Precisamos focar em temas que ajudem a tirar o país da profunda crise em que se encontra, investir mais em saúde e combater a corrupção, como a que ocorreu no INSS

Efeitos para estados e municípios

Para o deputado Miguel Lombardi, além do custo federal, a proposta pode impactar estados e municípios:

Outro impacto seria a ampliação do número de deputados estaduais e também de vereadores em todo o território nacional. O Brasil não suporta mais esse tipo de gasto. Temos que enxugar a máquina pública tanto aqui quanto no Poder Judiciário e nas Forças Armadas. Sou contra privilégios

Renúncia de privilégios

O deputado Miguel Lombardi destacou ainda que abriu mão da aposentadoria especial de parlamentar e devolveu auxílios de custo relacionados às atividades do mandato.