25 de abril de 2024

Câncer de Mama: Pilates pode ser um grande aliado no tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama e 12% das mortes causadas pela doença no Brasil poderiam ser evitadas caso as mulheres fizessem exercícios regularmente


Por Redacao 019 Agora Publicado 04/10/2019
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Todos os anos, a campanha Outubro Rosa busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do tratamento correto do câncer de mama, mas os números de pesquisas mostram que é preciso fazer mais. Com cerca de 60 mil novos casos por ano no Brasil, o câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres no país e no mundo, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Mas o diagnóstico não é o fim, as chances de cura chegam a 95% dos casos quando o tumor é detectado no início.

De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama e 12% das mortes causadas pela doença no Brasil poderiam ser evitadas caso as mulheres fizessem exercícios regularmente.

O Pilates é um dos métodos mais recomendados pelos especialistas por ser uma atividade de baixo impacto que se adapta perfeitamente às condições físicas de cada praticante. Os exercícios do Pilates trazem diversos benefícios como a melhora da flexibilidade, do sistema linfático, do condicionamento cardiorrespiratório, resistência muscular e aumento no consumo de oxigênio, gerando uma melhor qualidade de vida ao paciente.

De acordo com a fisioterapeuta e instrutora do Pucci Pilates, Bruna Sousa, as aulas auxiliam também na reabilitação de pacientes que tiveram câncer de mama porque envolvem uma conexão entre o corpo e a mente. Outro benefício é a liberação da endorfina no corpo, que causa uma sensação de bem-estar. “Ela estimula as fibras musculares, fazendo com que ocorra a regeneração. Como o Pilates utiliza técnicas de respiração, que instigam os músculos profundos, todo o corpo participa e não só a parte afetada”, explicou.